Sexo: quanto ele é importante num relacionamento?

Qual a frequência de sexo que sinaliza que um relacionamento está bem? Tendemos a pensar no sexo frequente como indício de um relacionamento saudável, mas não é bem assim. 

Homem No Espelho - Sexo: quanto ele é importante num relacionamento

Por Wilson Weigl

Fotos: Deposit Photos

Chega um momento em que todo homem avalia a vida sexual com a(o) parceira(o) e a frequência de suas relações. Transar pouco é sinal de que algo está errado no relacionamento? Fazer muito sexo é prova de que a paixão continua a mil?

Ter relações sexuais 3 vezes por semana, ou todo dia, ou uma vez por mês? Qual a frequência de sexo que sinaliza que um relacionamento anda bem? É pouco frequente um homem expressar essa dúvida com amigos, pais ou colegas, a não ser que seja para se vangloriar de que sua vida sexual anda a mil por hora.

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Tendemos a pensar no sexo frequente como indício de um relacionamento saudável, mas não é bem assim. Casais em crise podem fazer sexo com regularidade, enquanto casais felizes podem transar só de vez em quando e serem felizes com essa frequência.

O impulso sexual varia de pessoa para pessoa e diferentes padrões de desejo fazem com que algumas pessoas queiram e até precisem de sexo com mais frequência do que outras. E embora o sexo seja uma parte importante da vida do casal, não tem a mesma importância para todas as pessoas. Na realidade, muitos dos problemas dos casais têm a sua origem na importância que dão ao sexo e na quantidade de que cada um precisa. O momento de se preocupar é quando há uma discrepância na forma como você e seu parceiro valorizam o sexo. Se um acha que é muito importante e o outro acha que não é, aí há realmente um problema.

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Para haver equilíbrio, o ideal seria que os parceiros tivessem um padrão similar de libido. Se ambos gostarem de sexo todo dia, ótimo. Se preferirem uma, duas ou três vezes por semana, perfeito também. E se os dois se contentarem com uma vez por mês, também são feitos um para o outro. Quando um casal está satisfeito com sua frequência sexual, não há motivo para compará-la com a de outros casais.

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Lembre-se, também, que o desejo muda ao longo das diferentes fases da vida. De modo geral, casais jovens ou no início do relacionamento tendem a ter relações sexuais mais frequentes do que casais mais velhos e com mais tempo de relacionamento.

Discrepâncias na forma como os casais valorizam o sexo podem ser influenciadas por diversos fatores, além da libido. Estresse, excesso de trabalho, cuidado da família, idade e alterações hormonais influenciam o desejo sexual. A desconexão também pode ser devido ao contexto da vida em comum. Talvez uma pessoa seja madrugadora e goste de sexo matinal, e a outra seja uma coruja que gosta de sexo noturno antes de dormir.

A solução é ter uma conversa para identificar a causa da desconexão e explorar soluções que satisfaçam aos dois. Primeiro, pergunte-se se você ou a(o) parceira(o) realmente querem mais (ou menos) sexo ou são as pressões sociais que os fazem se sentir assim? Nós, homens, somos pressionados pela sociedade a ter uma vida sexual ativa, sermos comedores, pegadores.

Se sua(seu) parceira(o) tem libido mais baixa do que a sua e não quer sexo com a mesma frequência, tudo bem para você? Masturbar-se ajudaria? E se você se masturbar, tudo bem para sua(seu) parceira(o)? Como ela(e) podem contribuir para se sentir satisfeito sem necessariamente participar? Estes são os tipos de perguntas que você pode fazer e tentar responder juntos.

Só não transformem o assunto em tabu! Sejam francos consigo mesmos procurando soluções para chegar ao equilíbrio, se acreditarem que mais sexo os deixará mais próximos e felizes.

1 Comentário

  1. A questão primeira é como cada um “encara” o conjugal? Segunda questão é conhecer se o casal tem “sintonia”! Quem nunca ouviu a questão da enxaqueca “delas” ou dia cansativo “deles” para deixar de transarem! Já li num site de Sexologia o comentário “meu marido chega perto de mim, excitado” como se a ereção dele tivesse que ser no quarto e com hora marcada!Além disso, o sexo é uma necessidade fisiologica, a gente todo dia está emitindo e percebendo feronomios, é natural: na quarta num simples lanche que fiz, o primeiro garcon agiu na máxima “mais um cliente”, já o colega dele bem mais atencioso, “olhos nos olhos” numa sutil paquera, afinal nem toda atração resulta em transa, mas nem toda ereção deve se alongar, um “gotejar discreto” na própria cueca é fisiológico e salutar!

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