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Para ser bom de cama, não basta usar bem o “equipamento”: deve-se sair da zona de conforto e estar aberto a diferentes práticas sexuais.
Por Wilson Weigl
Fotos: Deposit Photos
Diga-me como transas e te direi quem és. Se há algo que os homens valorizam (e buscam) é ser bom de cama. E para atingir a meta, não basta apenas saber usar bem o “equipamento”. Mas de estar aberto e disposto a sair da zona de conforto e ir mais longe nas práticas sexuais.
Para aperfeiçõar suas qualidades de amante, pense em ampliar seu repertório.
Muitos caras botam na cabeça que ser um bom amante significa ser um atleta sexual. Transar duas, três, quatro vezes seguidas ou ficar “bombando” horas a fio sem gozar, como um ator pornô. E há alguns que acham que mandar bem tem relação com o tamanho do pênis (ok, existe muita gente que valoriza esse atributo).
Ser bom de cama significa saber dar e receber prazer, saber usar o que se tem, ser criativo e espontâneo no sexo. E isso é fácil quando se tem a cabeça aberta para novas experiências.
Porém é bom lembrar que cada pessoa tem sua marcha para se excitar e gozar e ambos os parceiros podem não cruzar a linha de chegada ao mesmo tempo – ou nem mesmo cruzar a linha de chegada. É normal que a excitação e o orgasmo não aconteçam na mesma sincronia para os dois. Considere que o processo da(o) parceira(o) pode ser mais lento — ou mais rápido — que o seu.
Veja algumas ideias para incluir na sua performance na cama.
Variedade de posições
Quanto maior o repertório de posições sexuais, mais possibilidades de prazer. O que importa de fato é que os parceiros se “encaixem” nas preferências, mas apego a poucas posições pode ser interpretado por muita gente como falta de criatividade do homem na cama. Nada errado com os clássicos (como papai-e-mamãe), mas é bom dar uma variada.
Tem caras que curtem ficar por cima ou por baixo, outros se excitam em transar de pé ou de quatro. Para aumentar o prazer, bom mesmo é abrir o leque de possibilidades.
Rapidinha
Qualquer sexo é bom, dure 2 minutos ou 2 horas. Há quem diga que a rapidinha é o melhor tipo de sexo, porque sempre se arranja um tempinho para dar uma, mesmo quando se anda atarefado, consumido por carreira, casa ou filhos.
A rapidinha preserva seu vínculo com a(o) parceira(o), já que uma transa rápida é alternativa até que role oportunidade para um serviço completo e demorado. Ela dá uma esquentada nos relacionamentos que andam monótonos: na mesa, na escada, no chuveiro, no carro, lembra o sexo do começo da convivência — urgente, intenso, apaixonado. Ainda assim, você não deve torná-la padrão de sexo com a(o) parceira(o). Sexo num relacionamento não pode ser sempre apressado: invista tempo em preliminares, beijos, carícias e palavras carinhosas (ou safadas).
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Cunnilingus
É o nome científico do sexo oral nos genitais femininos (vagina, clitóris e vulva). Para as mulheres, sexo oral nas preliminares pode ser importante, já que segundo pesquisas 80% delas não chegam ao orgasmo em tempo curto só com a penetração — principalmente se for rápida, como muitos homens gostam. Mulheres precisam de preliminares prolongadas, demoram para entrar no clima e ainda mais para atingir o orgasmo. Essa é uma das razões para usar e abusar do sexo oral. Caia de boca e saboreie o prazer dela.
Felação
Sexo oral no pênis pode ter muitos nomes diferentes, principalmente informais — como as gírias que todo mundo conhece! Felação é o nome científico, originado do latim fellatio (ação de chupar). O sexo oral é considerado muitas vezes apenas uma preliminar para se aquecer e entrar no clima para o ato sexual, embora todo homem saiba que em algumas situações é o objetivo final. Praticamente todo homem gosta de receber uma boa chupada, mas nem todos gostam de fazer nos outros, por uma série de motivos. Que tal repensar a decisão?
Sexo anal
Nem toda mulher gosta desse tipo de penetração, mas é comum entre homens gays. A próstata, entre pênis e reto, é fonte de prazer por penetração por pênis, dedo e brinquedos sexuais. O sexo anal é tabu para os heterossexuais, mas alguns homens chegam ao orgasmo só com a fricção da próstata, sem estímulo do pênis.
Beijo grego
A estimulação oral do ânus é chamada de beijo grego tem esse nome por ser comum entre homens na Grécia Antiga. É uma incrível fonte de prazer, independente de gênero ou orientação sexual. O ânus é rico em terminações nervosas e sensível ao estímulo com a boca e a língua. A prática pode ser muito excitante, para quem dá e quem recebe: basta estar disposto a experimentar — fazer nos outros ou deixar que façam em você.
Com isso em mente, é preciso saber que existem dois pré-requisitos importantes para tudo no sexo: higiene e consentimento. Antes se inserir qualquer nova prática, é importante que se converse sobre o prazer, sobre os tabus, sobre os limites de cada um. Isso vale para todas as ideias que você viu acima.
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