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O tempo que leva para chegar à ejaculação varia de homem para homem e, também, de acordo com o nível de tesão na hora. Saiba em que momento gozar se torna inevitável.
Por Wilson Weigl
Fotos: Deposit Photos
Não é possível segurar a ejaculação ou parar de ejacular quando se atinge o ponto de não retorno de excitação antes do orgasmo. É um reflexo involuntário deflagrado pelo sistema nervoso autônomo. O tempo que leva para chegar a esse limite varia de homem para homem e também de acordo com o nível de tesão na hora.
O ponto crítico da ejaculação inevitável, que não pode mais ser controlada, ocorre na última das fases da resposta sexual do corpo masculino: Excitação (ereção), Platô (aumento da excitação) e Orgásmica (sensação de ejaculação iminente).
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Estas são as fases da resposta sexual do corpo do homem:
Na fase de Excitação, a estimulação física e psicológica ativa a libido e leva o cérebro a enviar pela medula espinhal um sinal para os órgãos sexuais que provoca a ereção. O fluxo sanguíneo aumenta para o pênis e seus corpos cavernosos se enchem de sangue como esponjas.
Na fase do Platô, aumenta mais a excitação e o pênis fica melado pelo fluido que age como lubrificante para a penetração. Por ser alcalino, esse fluido neutraliza a acidez da urina na uretra, para garantir que os espermatozoides cheguem saudáveis ao óvulo. Essa fase dura mais ou menos tempo, dependendo do indivíduo e do nível de tesão.
Na terceira fase, Orgásmica, o homem atinge a inevitabilidade ejaculatória, o tal “ponto de não retorno”. O sêmen é depositado perto do topo da uretra, pronto para a ejaculação. Contrações dos músculos penianos e ao redor da base do ânus ajudam a expulsar o esperma.
Em homens com ejaculação precoce, a fase intermediária de Platô é curta e leva rapidamente ao orgasmo. Mas a disfunção só se caracteriza quando é frequente. Ou seja, quando nunca se consegue o controle e a ejaculação ocorre sempre após só alguns minutos de estimulação do pênis ou penetração.
Mas também é comum não conseguir controlar a ejaculação de vez em quando. Acontece com todo mundo. Por exemplo, quando se está com muito tesão, quando se está nervoso ou estressado ou depois de ficar muito tempo sem transar. Também é normal quando se é inexperiente, começando a vida sexual.
Uma técnica para retardar o gozo para adotar na relação sexual e na masturbação é o “edging”, usado há tempos pelos sexólogos no tratamento da ejaculação precoce, como um treino de autocontrole para evitar o orgasmo.
“Edging” vem do inglês “edge” — borda, beirada, limite. É uma “paradinha” na penetração a fim de reduzir a intensidade do estímulo sexual no limite — ou seja, no ponto máximo da excitação — e, assim, evitar e adiar o orgasmo.
Funciona assim: quando perceber que está quase gozando, interrompa a penetração por um tempinho, tirando o foco do pênis. Por um minuto mais ou menos, beije, troque carícias ou qualquer outra coisa que não use o pênis. Passado esse intervalo, volte à penetração.
O segredo do “edging” é aprender a perceber quando se está chegando à chamada “inevitabilidade ejaculatória”, o ponto de não retorno. E então dar a paradinha. Para saber mais sobre como ter orgasmos mais intensos com o “edging”, clique aqui.
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