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Crenças sociais ultrapassadas sobre masculinidade ainda pressionam, complicam e limitam o desenvolvimento pessoal dos homens. É hora de bani-las de nossas vidas.
Por Wilson Weigl
Por mais que o tempo passe, persistem na sociedade crenças equivocadas sobre masculinidade que abalam a autoestima de muitos, muitos homens. Desde meninos somos submetidos à tirania de dogmas sobre expressão de emoções, desempenho sexual, sucesso profissional, atributos físicos como corpo musculoso e até tamanho do pênis (leia aqui). São formas pré-históricas de pensar que pressionam, complicam e limitam o desenvolvimento pessoal dos homens. É hora de bani-las de nossas vidas.
Para piorar a pressão, o medo de se expor e expressar sentimentos impede que o homem fale abertamente sobre suas experiências e busque apoio e aconselhamento sobre seus problemas de natureza íntima.
Estamos imersos em uma sociedade cada vez mais superficial, intoxicada por posts exibicionistas no Instagram e TikTok, selfies com filtros e vídeos de vidas de luxo, em que o número de seguidores define não apenas a popularidade como o próprio “valor” de uma pessoa. O fascínio pelas celebridades e a natureza competitiva da sociedade alimentam definições limitantes sobre mérito, prestígio, capacidade, reputação e sucesso de um homem.
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Aqui estão 5 mentiras impostas aos homens sobre como devem ser, pensar e agir. Supere!
Mentira nº1: Um homem deve resolver seus problemas sozinho
Esse clichê faz com que muitos homens se fechem em si mesmos em situações adversas, com medo de parecerem “fracos” e incapazes de resolver seus problemas. Ter uma rede de apoio não é motivo de vergonha e sim de orgulho. Todo homem precisa de bons amigos e pessoas com quem possa desabafar e pedir conselhos. Não sinta receio de pedir ajuda para um problema.
Mentira nº2: O sucesso determina o valor de um homem
A sociedade impõe a ideia de que o valor de um homem está ligado à sua carreira, conta bancária e posses. Segundo a crença, é preciso ser bem-sucedido profissionalmente e ganhar bem, porque o homem deve ser o “provedor”, responsável pelo sustento da família. “Aquele cara que você está namorando… Ele tem um bom emprego?” é uma pergunta clássica.
Ninguém deve medir sua autoestima pelo patrimônio, mas pelo caráter. Um homem deve causar um impacto positivo em seu círculo por sua personalidade e atitudes, não pelo sucesso na profissão ou salário. Claro que é importante trabalhar duro para alcançar realização profissional e independência financeira. Mas se alguém mede seu valor por seu sucesso, pense duas vezes sobre o que essa pessoa quer realmente de você.
Mentira nº3: A masculinidade é definida pela força física e capacidade atlética
Desde os primeiros anos de escola, os meninos são pressionados a crer que seu valor masculino depende de sua força física e habilidades atléticas. Aquele que é mais forte, mais rápido ou marca mais gols costuma ser elogiado e recompensado, enquanto o mais fraco, sem habilidades esportivas, é posto de lado e às vezes até humilhado por bullying. Na infância, é difícil sair ileso dessa crença destruidora da autoestima, que gera frustração e decepção que se carregam para o futuro. Mas quando se vira adulto é preciso investir todas as forças para erradicá-la de sua concepção sobre si mesmo.
A boa forma física é sempre algo positivo e recomendável e todo homem deve se esforçar para levar uma vida saudável, fazer exercícios físicos e cuidar da aparência. Mas tenha convicção de que seu valor como homem não está limitado à beleza, atributos físicos ou desempenho nos esportes. Pode ser uma tarefa difícil mudar essa mentalidade nestes tempos de exibicionismo no Instagram e Tik Tok, mas vale a pena mudar essa concepção dentro de si mesmo.
Toda vez que leio sobre a menção a força física percebo com viés velado de critica! Mesmo sendo homem e Não tendo tal força física aprecio o homem que tenha e já pude contar com ela na mudança e em compra. E foram cavalheiros até! Ontem quando um funcionário abria o asfalto com a marreta, pensei como querer igualar por si só: gêneros com todas as profissões, se cada profissão tem exigências pontuais de atributos!