Sua boa forma sexual depende das escolhas de estilo de vida que você faz. Em todas as idades. Essas escolhas desempenham um papel crucial na sua saúde e, consequentemente, em sua disposição para o sexo e na capacidade de obter e manter uma ereção firme.
Sob a perspectiva médica, você está em ótima forma se sua função erétil estiver funcionando bem. Isso significa que os vasos sanguíneos de seu pênis está recebendo fluxo sanguíneo adequado, que você é capaz de ficar duro (e permanecer duro) sempre que quiser, e que seu membro responde bem à excitação sexual. Só que esse processo não é automático e depende de como um homem leva a vida — fora da cama.
Seu corpo funciona — inclusive no sexo — de acordo com o que você come, com que frequência faz exercício, como lida com o estresse e muito mais. A verdade infeliz é que muitos de nós não prestamos muita atenção no corpo até que algo dê errado — como um ataque cardíaco ou uma diarreia. Para alguns homens, a consciência sobre a relação entre maus hábitos e saúde sexual não começa até perceberem sinais de que algo não vai bem — como o pênis não subir na hora H . Só daí soa o alarme e, para piorar, a constatação de que são eles próprios os causadores do problema.
Fazer escolhas saudáveis na vida nem sempre é fácil. Muitos de nós precisamos de motivação extra para sair do sedentarismo e se exercitar, parar de comer porcarias, não deixar o estresse dominar nossa condição mental, beber, fumar e se drogar menos. E essa motivação extra pode ser ter uma vida sexual saudável.
Como nossas opções de vida têm influência direta na subida e na rigidez do pênis? Na ereção, o sangue flui para dentro do pênis, em um processo que, apesar de rápido, é complexo e envolve interações entre o cérebro e os sistemas nervoso, hormonal e vascular. No caminho do sangue até o pênis, se as artérias estiverem obstruídas, mesmo que parcialmente, o menor calibre prejudica a chegada rada de sangue no pênis. Problemas de saúde como hipertensão (pressão alta), diabetes, obesidade e colesterol alto podem causar alterações vasculares e nervosas que comprometem a circulação, como estreitamento dos vasos sanguíneos, entupimento das artérias (inclusive do pênis) por placas de gordura.
A saúde cardiovascular está intimamente relacionada ao desempenho sexual — então a atividade física é boa para bombear mais do que apenas seu coração.
Todas as mudanças de estilo de vida abaixo ajudarão você a deixar seu corpo mais saudável no geral — o que pode ser um bom motivador por si só. Elas podem parecer notícia velha, mas será que já parou para pensar no impacto que bons hábitos podem ter na sua libido e na sua ereção, agora ou daqui a vários anos?
Controle seu peso
A obesidade e às vezes apenas o sobrepeso são considerados fatores de risco para a disfunção erétil. O excesso de peso predispõe a doenças crônicas e cardiovasculares, diminui a produção de testosterona, compromete o fluxo sanguíneo para o pênis e gera inflamações crônicas que também causam dificuldade de ereção. Um desastre completo! A saúde cardiovascular está intimamente relacionada ao desempenho sexual e a atividade física garante para bombear mais do que apenas seu coração.
Além da influência hormonal e fisiológica, a gordura corporal está por trás de problemas de desempenho sexual de fundo psicológico e emocional, como a diminuição de libido causada pela baixa autoestima, insegurança e vergonha do corpo. Aqui vai uma motivação extra: quando você perde peso, você fica melhor pelado. E isso não é vaidade. Abrace essa ideia.
Se seu problema for apenas alguns quilos a mais, provavelmente não deve precisar de acompanhamento médico. Mantenha uma alimentação saudável e equilibrada e pratique atividade física regularmente.
Faça exercício
Praticar exercícios físicos melhora a circulação sanguínea (importante para a ereção), melhora a resistência muscular e cardiorrespiratória (relações sexuais mais longas e com mais disposição). Também alivia o estresse, que diminui a testosterona, hormônio que também regula a vontade sexual, e aumenta o cortisol, que abala a libido. Mais: mexer o corpo libera no corpo substâncias químicas como a serotonina, que promove sensações de bem-estar e prazer.
Procure combinar exercícios cardiovasculares (os aeróbicos, como correr, andar de bicicleta, nadar) e treinamento de força (a musculação, seja nos exercícios com pesos na academia ou exercícios de peso corporal). Mas não adianta fazer atividade física de vez em quando. É preciso praticar pelo menos 3 vezes por semana, por no mínimo meia hora a 40 minutos. Esse é o mínimo, mas quanto mais, melhor.
Combata o estresse
Dizem que o órgão sexual mais importante não está entre as pernas do homem, mas sobre os ombros: é a cabeça ou, mais precisamente, o cérebro. O estresse crônico é um dos principais fatores de diminuição da libido e dificuldade de ereção. Sob pressão incessante, o cérebro comanda o aumento da produção dos hormônios cortisol e adrenalina, que inundam a corrente sanguínea. Tensão, nervosismo e ansiedade aumentam a adrenalina, que dificulta o fluxo do sangue para o endurecimento do pênis (é a causa das broxadas que acontecem quando nunca se espera). Já o cortisol em maior quantidade diminui a libido e inibe a ação dos neurotransmissores do bem-estar, como serotonina.
O gerenciamento do estresse é uma escolha altamente pessoal que pode incluir exercícios, meditação, hobbies ou até mesmo jogar conversa fora com os amigos. Investigue e escolha as opções que funcionam melhor para você.
Capriche na alimentação
A dieta tem papel fundamental na saúde sexual: se comer mal traz inúmeros malefícios à saúde de modo geral, porque não afetaria também a libido e o desempenho sexual? Alimentação ruim é inseparável de obesidade, colesterol elevado e falta de controle da hipertensão e do diabetes, condições notórias para queda de libido e dificuldade de ereção.
Uma alimentação saudável, balanceada e variada promove uma produção de hormônios e neurotransmissores adequados, essenciais para melhorar o libido e o bom funcionamento dos órgãos genitais, inclusive suas funções reprodutoras, como a produção de espermatozoides de qualidade, por exemplo.
É preciso evitar o consumo excessivo de alimentos gordurosos, ultraprocessados, com excesso de sódio e gorduras trans, doces, refrigerantes e porcarias em geral. Reforce o consumo de proteína, carnes magras, legumes, frutas, verduras e pães e massas feitos de cereais integrais.
drogas recreativas, como maconha, cocaína, poppers e ecstasy, que podem afetar diretamente o mecanismo da ereção. E a longo prazo causarem dependência e malefícios graves à saúde.
Cigarro, álcool e drogas
Por que um bêbado têm dificuldade de chegar lá? O álcool tem efeito relaxante sobre o sistema nervoso central e um “esquenta” de um ou dois drinques ajuda a descontrair. Mas uns copos a mais da conta tornam a ação relaxante em depressiva do sistema nervoso e compromete o mecanismo da ereção. Abuso de álcool não apenas provoca apenas broxadas episódicas como piora a função erétil, em médio ou longo prazo. Já o cigarro detona a saúde de todos os jeitos, mas, na relação direta com a ereção, a nicotina e outras substâncias nocivas entopem e endurecem as artérias, inibindo o fluxo do sangue para o pênis. Segundo pesquisas, fumantes são 50% mais propensos à disfunção erétil do que não fumantes.
As drogas causam alterações em neurotransmissores, no cérebro, envolvidos no controle da ejaculação.
O álcool e a nicotina causam alterações vasculares que dificultam a ereção.
A cocaína e maconha, se usadas em altas doses, derrubam a libido. Também é esse o efeito de drogas sintéticas, como o ecstasy e o LSD.
Drogas como cocaína e ecstasy têm efeito vasoconstritor, dificultando o fluxo sanguíneo para o pênis. Pense duas vezes antes de entrar em “estado alterado” antes de uma transa. ejaculação precoce (39%), diminuição do desejo sexual (19%), dificuldade de ereção (12%), retardo na ejaculação
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