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Proteção solar é ainda mais importante para quem pratica atividade física ao ar livre. Quem corre, pedala ou treina no parque tem que passar filtro solar, em qualquer horário.
Por Wilson Weigl
Muitos caras ainda não se convenceram que precisam passar protetor solar no corpo para correr, pedalar, fazer esporte ou treinar no parque. A maioria só usa filtro no corpo na praia ou na piscina.
Há aqueles que aplicam no rosto quando se exercitam ao ar livre, mas esquecem das áreas do corpo que ficam expostas ao sol quando vestem camiseta e short ou ficam sem camisa.
A proteção solar é necessária para esportistas e quem pratica atividades ao ar livre, exposto aos raios ultravioleta (UVA e UVB). A radiação não provoca apenas queimaduras mas também envelhecimento precoce, rugas, manchas e câncer de pele — o tipo de câncer mais comum no Brasil e que muitas vezes é mortal. Exposição desprotegida ao sol é causa de 90% dos tumores de pele, segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD).
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O sol é perigoso o ano todo, em qualquer lugar e horário, e o protetor deve ser aplicado ao se expor mesmo em dias nublados.
A radiação UVB é mais forte no verão e entre 10 e 16h (daí a conhecida recomendação de evitar se expor ao sol nesse período, o que raramente é possível). Esse tipo de raio penetra na pele de modo superficial, causando danos imediatos como vermelhidão, ardência e queimaduras, mas altera o DNA celular e causa envelhecimento precoce e câncer.
Já a radiação UVA age do nascer ao pôr do sol e atravessa nuvens, sem ser percebida por ser indolor. Chega até a camada profunda da pele (derme), causa inflamação crônica, danifica células e fibras de sustentação e predispõe ao câncer.
Deve-se passar filtro corporal quando se fica ao ar livre por tempo prolongado, em qualquer estação do ano. O protetor deve ter FPS 30, no mínimo, e 1/3 desse número de PPD, para defender a pele tanto da radiação UVB quanto da UVA. Esportistas que ficam horas ao sol devem preferir produtos que ofereçam proteção física (aquela que deixa a pele esbranquiçada), com óxido de zinco ou titânio na composição. São substâncias que proporcionam uma barreira física, e não química (como a maior parte dos protetores), contra os raios do sol.
E nada de economizar filtro solar. Se aplicado em pouca quantidade o produto não atinge o nível de proteção indicado no rótulo.A recomendação dos dernmatologistas é usar uma colher de chá para cada área (uma para face e pescoço, uma para cada braço e cada perna, uma para tronco, uma para costas).
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