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Cada vez mais procurado pela ala masculina, o preenchimento com ácido hialurônico diminui rugas, atenua olheiras, levanta as maçãs do rosto, alarga ou projeta o queixo para a frente. Numa só sessão!
Por Wilson Weigl
Os homens perderam faz tempo o medo do botox e do laser e estão de olho em outras possibilidades para melhorar o visual e ganhar uma aparência mais jovial. Ufa! Porque ninguém com a cabeça no lugar ainda acha que o cuidado pessoal e a vaidade colocam em dúvida a macheza, não é mesmo?
O preenchimento facial com injeções de ácido hialurônico é um desses procedimentos cada vez mais procurados pela ala masculina. Descomplicado, proporciona resultados incríveis: diminui rugas e cicatrizes, atenua olheiras, levanta as maçãs do rosto, dá um trato nos lóbulos das orelhas e consegue até alterar o desenho da mandíbula, alargar ou projetar o queixo para a frente.
Não tem nada a ver com cirurgia plástica, mas funciona como se fosse, só que sem cortes ou sangue. “Apesar de ser feito apenas em determinado local do rosto, ele promove o rejuvenescimento facial global, porque as linhas estão todas interligadas”, explica o dermatologista André Braz, do Rio de Janeiro, um dos maiores especialistas dessa técnica, co-autor do livro Atlas de Anatomia e Preenchimento Global da Face.
Enquanto a gente explica como é o preenchimento, vamos mostrando alguns exemplos de “antes e depois” do procedimento.
À medida que se envelhece, começa um processo de perda óssea e de gordura do rosto. Sem essa sustentação, a face começa a “desabar”. As maçãs do rosto, por exemplo, cedem e provocam olheiras e o bigode chinês, aqueles sulcos que vão das laterais do nariz até a boca. O preenchimento repõe a gordura perdida (e o osso, em pessoas mais velhas), restaurando o volume e os contornos faciais perdidos com o passar dos anos. Simples assim.
Para entender como funciona o preenchimento, imagine seu rosto como um sofá. A estrutura de metal ou madeira seria a ossatura da face. Os músculos, as molas. A gordura, o estofamento de espuma. E a pele, a capa de tecido, bem fina. Quando o sofá “arreia”, não adianta trocar a capa de tecido se o estofamento está capenga. O preenchimento “estufa” a camada de gordura facial e, consequentemente, a capa externa – a pele – fica mais lisa e esticada.
Mas tem gente que, quando ouve falar em preenchimento, vai logo pensando na Gretchen! Socorro! Mas é uma ideia equivocada. Porque o caso dela é um acúmulo de procedimentos mal feitos, usando substâncias erradas.
O preenchimento tem que ser bem natural. “O objetivo do preenchimento é buscar a harmonia global das linhas faciais”, frisa André Braz. “Quando o trabalho é bem feito, não se percebe o procedimento: quem vê acha que a pessoa está apenas com aparência mais saudável e bonita”, diz. “Nos homens, o grande cuidado é preservar as características masculinas e evidenciar traços ligados à virilidade, como o maxilar bem marcado.”
Outra vantagem é que o preenchimento é vapt vupt. Em casos simples, em geral uma sessão já é suficiente. Ou duas, vá lá, para um trabalho mais elaborado, como o redimensionamento da mandíbula ou do queixo. Depois, basta retornar ao consultório uma ou duas vezes por ano para “calibrar” o trabalho. O resultado dura um ano, em média.
A substância “preenchedora” mais usada, o ácido hialurônico, é produzida pelo corpo humano e encontrada na derme, no globo ocular, nas cartilagens e articulações. O ácido usado é sintético, mas igual ao do organismo. O melhor é que, com o tempo, ele é absorvido e, ao mesmo tempo, estimula o corpo a produzir colágeno, a proteína que dá firmeza e elasticidade à pele. “Por isso é que, nos retornos ao consultório, as aplicações são cada vez mais superficiais”, diz o dermatologista. Ah, também não há risco de rejeição ou alergia, só vermelhidão e inchaço que desaparecem horas depois da aplicação.
Pessoas de todas as idades podem fazer o procedimento: nos pacientes mais velhos, para repor a perda óssea e de gordura; nos jovens, para corrigir problemas de assimetria facial e diminuir cicatrizes.
Fundamental é procurar um dermatologista reputado e com amplo domínio dos procedimentos faciais. “O profissional tem que ter um olhar artístico apurado, com noção das proporções do rosto, e muita habilidade técnica. Porque, além de trabalhar perto de artérias e veias, os preenchimentos mais avançados mexem com toda a estética do rosto”, diz André.
Para saber mais sobre o preenchimento e outros tratamentos faciais masculinos, visite o site da Clínica Dr. André Braz (clique aqui).
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