Precisa apresentar redução de ao menos 25% na quantidade de algum ingrediente, como gordura, açúcar ou sal. Mas a indústria pode tirar o açúcar e manter o alto teor de gordura. Isso é comum para conservar o sabor do alimento.
Algum ingrediente, como gordura, açúcar ou sal, foi cortado para permitir seu consumo em dietas restritivas, como de diabetes ou hipertensão. Porém não necessariamente é saudável: pode não levar açúcar mas ter muita gordura ou sal.
Como a gordura dá sabor ao alimento, com frequência ela é reduzida às custas da adição de mais açúcar. Normalmente, quando se tira um ingrediente, ele é substituído por outro que pode ser até pior, para que o produto agrade ao paladar.
Só significa que contém mais de um grão ou cereal. Em pães e massas, como o trigo já é um grão, a adição de um segundo já o torna “multigrão”. E a mistura pode ter cereais processados e refinados e baixo valor nutricional.
Ao pé da letra, o nome só caberia aos produtos que não sofrem alteração após sair da natureza. Exemplo: fruta em calda não é “natural” porque leva grandes quantidades de açúcar. Um alimento falsamente natural pode conter corantes e adoçantes.
Alguns alimentos já são naturalmente ricos em açúcar. E não ter adição extra de açúcar não significa que sejam saudáveis. Podem ser gordurosos (e calóricos), ter muito sódio (sal) ou adoçantes artificiais substitutos do açúcar, como aspartame.
Muitos alimentos processados apregoam ter sabor da fruta, como iogurte e gelatina. No entanto, o produto pode nem conter o menor traço das frutas, apenas flavorizantes, que são produtos químicos que reproduzem o sabor natural.